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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2010 - Ações - Visita aos colegas de Batatais do GVCP Clube


 A convite do colega Marco Carelli, viajamos para Batatais para um happy hour no dia 30 de dezembro fazendo um bate e volta para falar de eventos. 

A convite do colega Marco Carelli, viajamos para Batatais para um happy hour fazendo um bate e volta. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

2011 - Ações Projeto Experimental em Educação -

Projeto Experimental em Educação – GVive 

       A convite da GVive as professoras Esméria Rovai, Olga Bechara e Nobuko Kawashista, com a consultoria da profª. Cecília Guaraná, vem se reunindo desde abril de 2010, somando forças para montar um Projeto Experimental em Educação com base nas práticas pedagógicas e metodológicas dos vocacionais voltadas para as necessidades atuais dos jovens do século XXI.    

       Em julho de 2009 a GVive foi convidada para participar do Congresso Regional de Educação em Barretos. Os professores Angelo Schoenacker, Expedito de Oliveira, Esmeria Rovai e Olga Bechara apresentaram a estrutura de funcionamento dos Ginásios Vocacionais. Houve várias reuniões com a GVive para a montagem de 3 palestras elucidativas sobre o SEV:
Origem (nas classes experimentais em Socorro), Estrutura e Funcionamento e Pedagogia e aplicação.

       Alem das mostras itinerantes de vídeos sobre os ginásios vocacionais que levamos pelo interior do Estado de São Paulo em 2009, realizamos também o II Seminário GVive de Educação com o tema O Ensino Vocacional e a Escola Pública - Encontro com o Passado, Pensando o Futuro – nossa contribuição para. para discussão sobre os rumos da educação

Com o incremento de nosso site houve várias visitas e procuras de projetos em educação por Ongs tanto daqui do Brasil como do exterior.

Tendo em vista que professores e alunos dos Ginásios Vocacionais vivenciaram uma das maiores experiências em educação no pais, com o êxito alcançado no congresso em Barretos e a demanda externa entendemos que seria promissor desenvolver um Projeto Experimental em Educação.

E assim iniciamos em abril de 2010 os estudos para a criação do projeto. Aliado a isso, em outubro último, o colega Eduardo Amos de Rio Claro, enviou um documento do MEC sobre as novas diretrizes para o ensino fundamental (9 anos) que deveriam ser aprovadas. O documento falava das possibilidades da abertura pelo MEC a novos projetos e experiências educacionais. Esse evento nos reportou aos anos 50 quando houve abertura política federal para experimentos na área de educação e que resultou em diversas experiências, tais como as Escolas Experimentais (Instituto de Educação de Jundiai, I.E. Macedo Soares, I.E. Alberto Conte, I.E. Carlos Comes de Campinas, Esc. Experimental da Lapa Edmundo Carvalho, Colégio de Aplicação Firmino Figueiredo) e as Classes Experimentais Narciso Pierroni de Socorro, que foi o berço dos vocacionais quando se desenvolveu o embrião para o surgimento do Serviço de Ensino Vocacional (1961/1969)        

Parece que educação atual está perdida e andando às cegas no Brasil. Entretanto já se percebe algumas nuvens alvissareiras no horizonte e, após 50 anos o evento se repete, com a aprovação das novas diretrizes para o ensino fundamental, em 14.12.2010, aberta a nova experiências educacionais, o que trouxe um novo ânimo às professoras que participam do projeto e à GVive.

Nosso projeto ainda está na fase inicial, estamos reeditando o livreto Programação Experimental em Educação, do SEV 1968, com anotações comentadas para os dias de hoje. 

Esse livreto fará parte do kit vocacional juntamente com livros, vídeos e outros livretos que serão doados para todas as faculdades públicas e privadas do Brasil de educação e pedagogia. 

Na seqüência passaremos a nos debruçar no projeto de aplicação da pedagogia vocacional, adaptada aos dias atuais.  
A perspectiva de mudança na educação brasileira está no ar. Interessante dar uma olhada no artigo que capturamos ontem na coluna de Elio Gaspari onde se pode ler nas entrelinhas, que existe a predisposição a se usar experiências em educação.
Luigy - 3/01/2011



Artigos recentes sobre educação

Folha de São Paulo, 02 dezembro de 2010
Poder
Roberto Carlos poder ajudar os deficientes
Elio Gaspari

TUCANOS NA ESCOLA

        Aos poucos, o tucanato começa a acordar.
        A direção do partido organizará reuniões e grupos de pesquisas para estudar dois temas.

        Um cuidará da capacitação e aprimoramento do serviço publico
        O outro será um debate para a busca da instituição do turno único em todas as escolas brasileiras. 

        Em vez de começar por um projeto megalomaníaco, vai-se buscar o que é possível fazer para que surjam experiências, parcerias e municípios que sirvam de modelos.
        No dia em que um município instituir o turno único mobilizando igrejas, empresários, clubes e associações de pais, o exemplo prosperará e a educação pública brasileira mudará de curso



Folha de São Paulo – Tendências/ Debates  6 de dezembro 2010
Revolução na Educação pública – Tendências /Debates

         Sinceramente, não entendo por que mais pessoas não se sentem revoltadas diante das condições da educação pública neste país.
        Somos uma nação em que cerca de 50% das crianças brasileiras da 5ª série são semianalfabetas. Dos 3,5 milhões de alunos que ingressam no ensino médio (antigo colegial), apenas 1,8 milhão se formam.
        Como conseqüência, todos os anos nós jogamos milhões e milhões de adolescentes despreparados no mercado de trabalho, sem qualquer perspectiva de ascensão social e econômica.
        Isso não lhe causa indignação?
        Essas estatísticas refletem décadas -ou melhor, centenas de anos- de descaso com a educação. Nós, brasileiros, políticos e sociedade civil, simplesmente não priorizamos a educação.
        Com isso, impedimos que o país melhore a sua desigualdade social, reduza a violência ou mesmo consiga sustentar uma taxa de crescimento mais estável.
        As estatísticas recentes demonstram que o sistema não apresentou uma melhora significativa nos últimos anos. Nesse ritmo, jamais atingiremos o nível de educação dos países desenvolvidos em 2022, como propõe o governo.
       Mesmo porque trata-se de uma meta móvel: até lá, os demais países terão avançado substancialmente mais. Precisamos de uma verdadeira revolução na educação pública brasileira. 
       Os Estados Unidos a fizeram em 1870, ou seja, há 140 anos! Em uma década, dobraram o investimento na educação pública e universalizaram o ensino. Em 1910, todas as crianças tinham acesso a uma escola de período semi-integral.
       Outro exemplo conhecido é o da Coreia. Na década de 70, iniciaram uma verdadeira revolução na qualidade da educação pública. Com isso, saíram de um PIB per capita abaixo do brasileiro para um dos mais altos do mundo em menos de duas gerações.
       O modelo mais recente é o chinês. Muito se fala nos investimentos em infraestrutura, mas pouco se divulga o enorme esforço educacional chinês, do ensino primário aos cursos de doutorado.
        Mas o que podemos fazer?
        Primeiro, conscientizar a população em geral para o verdadeiro desastre que é nossa educação pública. Apenas com o apoio da população poderemos cobrar da classe política as medidas revolucionárias (já amplamente conhecidas dos experts em educação) imprescindíveis para atacar de frente o problema.
        Em segundo lugar, envolva-se pessoalmente. Educação pública é uma questão por demais relevante para se deixar apenas na mão do Estado. Há inúmeras ONGs de excelência que contribuem para a melhoria do quadro educacional brasileiro (por exemplo, o Instituto Ayrton Senna, a Fundação Bradesco ou mesmo a nossa Parceiros da Educação, para nomear algumas). Participe delas, como voluntário ou mantenedor. Quanto mais envolvido com a realidade da educação pública, mais consciente você estará dos nossos desafios.
         Precisamos de mais aliados nessa revolução!
*Jair Ribeiro é empresário, é co-coordenador da Associação Parceiros da Educação, ONG que promove a parceria entre escolas públicas e empresários. Site wwwparceirosdaeducacao.org.br



Ginásio Vocacional – uma escola para a vida

Eduardo Amos[1] ex aluno turma de 64 Rio Claro
Revista Arquivo Municipal de Rio Claro 2009

         Quando me perguntam o que aprendi no Vocacional, digo que aprendi a ler jornal, a comer com faca e garfo, a me seduzir pela realidade, a trabalhar em grupo, a me enxugar no meio das pernas depois do banho.[2]
          Essa frase do jornalista Aureliano Biancarelli, escrita 41 anos depois de se formar no Ginásio Vocacional de Americana, poderia, muito bem, ter sido escrita por algum aluno do Vocacional de Rio Claro. Essas poucas palavras dão a exata dimensão de como o projeto pedagógico de uma escola renovadora marcou definitivamente a vida de todos aqueles que por ela passaram.
           Instalado precariamente no prédio do antigo Grupo Escolar da Vila Operária, hoje E. M. Monsenhor Martins, o Ginásio Vocacional de Rio Claro começou a funcionar em 1963. Em 1965, transferiu-se para um casarão no Horto Florestal onde funcionou por 3 anos. Finalmente, em fevereiro de 1968 mudou-se para as instalações definitivas construídas na rua 2 número 2877 onde ficou até a extinção do Ensino Vocacional em novembro de 1969.
          O Vocacional, que tinha unidades instaladas em São Paulo, Americana, Barretos, Batatais e Rio Claro, era uma escola de período integral que tinha por pilares o trabalho em equipe, o estudo do meio e a participação ativa do aluno em seu processo de aprendizagem. Muito mais do que os conteúdos acadêmicos, ali se aprendia a olhar para a cidade, a entender o funcionamento das instituições e da sociedade, a buscar uma compreensão do mundo e, o mais importante de tudo: aprendia-se a conviver com pessoas de todas as classes sociais.
Uma escola para todos
            A seleção dos alunos levava em conta a composição da população da cidade em sua proporcionalidade de classes sociais para que a escola refletisse a maneira como a sociedade local se estruturava. Dessa maneira, a escola tinha a mesma composição social da sociedade rioclarense. Como as classes mais baixas representavam a maioria da população da cidade, esse segmento social tinha maior peso no momento da seleção. Isso provocou muitos protestos de parte das famílias da elite local que viam muitos dos seus filhos impedidos de estudar numa escola de ensino de alto nível. O depoimento da mãe de uma ex-aluna ilustra muito bem esse aspecto:

“Minha filha mais velha entrou na primeira turma, cuja origem social era de classe inferior. Os pobres eram maioria. O sistema era compreensivo e se preocupava em elevar os pobres. Estes não aceitavam nada que não fosse deliberado por eles. Foram ensinados a se organizarem e a defenderem seus interesses. Minha filha era ótima, mas não era aceita por ser filha de professora. Os pobres eram muito revoltados e minha filha sofreu. O Vocacional foi bom para ela no sentido intelectual, graças a ele, ela desenvolveu a capacidade de estudo e, de síntese, o que a levou a destacar-se no colegial do Batista Leme. No Vocacional ela não era ninguém, enquanto os pobres eram gente.”[3]
As instalações
        As instalações, concebidas pelo arquiteto Pedro Torrano, pai de ex-aluno, formam o maior conjunto arquitetônico jamais construído no Brasil para abrigar uma escola de Ensino Fundamental I. A escola se espalhava por 10 blocos harmoniosamente distribuídos numa área de 3 quadras. Os prédios expressavam a proposta pedagógica da escola em que todas as disciplinas, atividades e projetos eram interligados. Além disso, a concepção daquele espaço escolar foi concebido de forma a colocar as atividades mais “barulhentas” (educação física e artes industriais) longe daquelas que exigiam maior concentração (português matemática, estudos sociais). Todos os blocos eram interligados por amplas passarelas cobertas e toda a área externa era ocupada por jardins construídos e mantidos pelos próprios alunos, os quais também cultivavam uma horta na disciplina de Práticas Agrícolas.
O espaço da escola era muito grande e não existia um pátio central, típico das escolas tradicionais, que permite que os alunos sejam permanentemente vigiados. Outro aspecto importante é que todas as portas permaneciam destrancadas durante as aulas e todos os alunos tinham acesso livre a todos os espaços.
Trabalho em equipe

Tudo no Vocacional era feito em equipe: desde o primeiro dia de aula quando um grupo de alunos mais velhos conduzia um grupo de recém chegados pelas dependências da escola até o recebimento do diploma na cerimônia de formatura.
















Cada equipe, formada a partir da aplicação de um sociograma (técnica de formação de grupos a partir de escolhas feitas pelos próprios alunos), contava com um líder e um redator que mantinham seus cargos por um período determinado. Dessa forma, crianças provenientes das várias camadas sociais conviviam no dia a dia da escola e se ajudavam mutuamente. Era dentro das equipes que se realizava a construção do conhecimento, num processo muitas vezes conflituoso e que levava a um profundo aprendizado de convivência social.
O currículo
No Vocacional, o currículo contemplava não apenas objetivos de conhecimento, mas também objetivos comportamentais voltados para a formação de atitudes e da consciência crítica, o aprendizado da ética e a construção da cidadania no sentido mais amplo do termo. Enfim, a grande meta era o desenvolvimento integral do aluno. Para isso, além das disciplinas tradicionais como português, matemática, educação física e ciências, outras disciplinas, novas para todos nós, compunham o currículo: Estudos Sociais, Educação Musical, Artes Plásticas, Artes Industriais, Práticas Comerciais, e Práticas Agrícolas. Todas as áreas disciplinas trabalhavam de forma integrada em torno de Unidades Pedagógicas. Cada unidade começava com uma assembléia de todos os alunos de uma mesma série, a “aula plataforma”. Coordenados por Estudos-Sociais, as discussões realizadas na aula plataforma culminavam com a definição de um tema gerador a partir do qual todas as disciplinas trabalhavam ao longo de um bimestre. Ao final desse período, realizava-se uma nova assembléia (aula-síntese) em que as equipes compartilhavam tudo o que haviam pesquisado, estudado e aprendido. O conhecimento, portanto, era compartilhado com outros colegas e não apresentado ao professor numa prova escrita.
Um aspecto bastante renovador do currículo do Vocacional é que seu desenvolvimento se dava a partir da comunidade. É por isso que na 5ª série, o enfoque era a cidade (Rio Claro), na 6ª série trabalhavam-se temas relacionados ao estado de São Paulo, na sétima os temas falavam do Brasil e, finalmente, na 8ª série abordavam-se questões mundiais sem, contudo perder de vista seus impactos na comunidade.

Estudo do meio
Outro pilar do Ensino Vocacional, o estudo do meio fazia parte do cotidiano da escola. Sempre tinha alguma classe saindo para algum lugar, para estudar alguma coisa fora da escola.
Em 1965, por exemplo, quando, na 6ª série, estudávamos o ciclo do café no estado de São Paulo, realizamos dois estudos do meio. Um para conhecer o Museu do Café em Ribeirão Preto e a casa de Portinari em Brodósqui. O outro teve a duração de sete dias e nos levou a São Paulo e Santos. Na capital visitamos várias indústrias, uma agência de publicidade, a Estação da Luz e alguns museus. Em Santos conhecemos o porto por onde escoava toda a produção de café do Brasil e a Bolsa do Café. Mas o melhor de tudo é que para muitos de nós, foi a primeira vez que vimos o mar.
Já na 8ª série, ao abordarmos a questão da unidade nacional brasileira, realizamos um estudo do meio ao Rio de Janeiro de 5 a 13 de novembro de 1967. Nessa viagem conhecemos o Forte Copacabana, Maracanã, Escola de Samba Vila Isabel, Favela da Catacumba, Vila Kennedy (primeiro conjunto habitacional brasileiro), o reator atômico da UERJ, aeroporto do Galeão, Museu de Arte Moderna, Monumento aos Pracinhas (obra de Niemeyer), o Itamarati, a Academia Brasileira de Letras, Jardim Botânico, Corcovado, Pão de Açucar, Ilha de Paquetá e Museu Imperial em Petrópolis. Numa tarde, uma das equipes foi recebida pelo escritor Ruben Braga em sua própria casa. Fazíamos nossas refeições no restaurante universitário chamado Calabouço, na Cinelândia. No ano seguinte, esse local seria palco do assassinato de um estudante que motivou a famosa Passeata dos 100 Mil. Na viagem de ida, dormimos uma noite no Parque Nacional de Itatiaia e na volta, visitamos a Companhia Siderúrgica Nacional em Volta Redonda e a Academia Militar de Agulhas Negras em Resende.
Atividades como essa em que 50 alunos do Ensino Fundamental I de uma escola pública saem de sua cidade e passam uma semana ou 10 dias estudando e conhecendo o mundo são simplesmente inimagináveis nos dias de hoje. A bem da verdade, nem mesmo as melhores escolas particulares oferecem aos seus alunos experiências desse tipo hoje em dia. Contudo, incomensuráveis são os impactos na formação de uma criança de 13-14 anos ao vivenciar tudo o que viagens desse tipo podem oferecer.
Instituições didático-pedagógicas
Paralelo à estrutura curricular, mas perfeitamente integradas à comunidade escolar e ao projeto pedagógico, existiam as instituições didático-pedagógicas que visavam preparar para a vida do trabalho e propiciar a participação do aluno no ambiente da escola a partir de uma perspectiva diversa. As instituições didático-pedagógicas eram vinculadas à área de Práticas Comerciais e incluíam: a cantina escolar, a cooperativa escolar, o banco escolar e o escritório contábil.

Legenda da foto: Fac-simile de cheque do Banco Estudantil usado na cantina e na cooperativa da escola.

Uma história de lutas
A história dos Ginásios Vocacionais, desde o seu início, foi profundamente marcada por embates políticos tanto interna quanto externamente. O golpe militar de 64 que instaurou o mais longo período de ditadura no Brasil serviu como apoio para toda sorte de investidas contra o Ensino Vocacional, cuja implantação só foi possível graças à luta empreendida por professores, diretores, planejadores, pais, alunos e simpatizantes. A manutenção desse ensino tão revolucionário, por sua vez, não foi menos penosa já que, além de sofrer pressões vindas de instâncias superiores como a Secretaria de Educação, a escola ainda tinha que lidar com o jogo do poder local que, na maioria das vezes, não era favorável àquele projeto educacional.
O processo de desfiguração do projeto do Vocacional culminou com a invasão policial-militar ocorrida em todas as escolas da rede no dia 12 de dezembro de 1969. As escolas e a sede do Serviço de Ensino Vocacional foram invadidas por agentes da Policial Federal e por militares de Campinas. Em todas as unidades foram detidos professores, funcionários, alunos e qualquer pessoa que se encontrasse no recinto por até oito horas. Todos os setores foram vasculhados e os agentes policiais retiraram livros das bibliotecas, textos de estudo, relatórios e grande quantidade de material didático.
Finalmente, em 5 de junho de 1970 o Decreto no 52.460 oficializou a extinção de todos os Ginásios Vocacionais bem como de toda a estrutura do Serviço de Ensino Vocacional. As escolas do sistema Vocacional passaram a integrar a rede comum de ensino. Os alunos já matriculados passariam a cursar as escolas comuns em regime didático especial até a conclusão do curso e os alunos que ingressassem a partir de 1971 passariam a ter o currículo comum a todas as escolas. O Vocacional já era coisa do passado.

Uma chama que nunca morre
Hoje, depois de 41 anos, os ex-alunos do Vocacional ainda estão unidos. Desta vez, em torno da GVive, uma associação que congrega ex alunos, professores, pais e simpatizantes e que tem por objetivo resgatar e preservar a memória dos Vocacionais.
O site da GVive ( www.gvive.org ) oferece uma série de informações sobre os Ginásio Vocacionais e ajuda a promover encontros de ex-alunos e ex-professores.


[1] Ex-aluno formado em 1967.
[2] Essa frase foi publicada num artigo do Caderno Sinapse da Folha de São Paulo do dia 23/07/2002. Disponível na Internet em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u28.shtml>
[3] Esse depoimento aparece na página 132 da dissertação de mestrado de Sandra Machado Lunardi Marques, defendida na PUC-SP em 1985 que tem por título “Contribuição ao estudo dos Ginásios Vocacionais do Estado de São Paulo: O Ginásio Vocacional Chanceler Raul Fernandes de Rio Claro.”




      

domingo, 2 de janeiro de 2011

2011 - Colegas do GVs no governo ou bem próximos

A  GVive

Cumprimenta alguns de seus colegas, hoje no governo do país ou bem próximos.



 
Willians Miguel Gomes de Barros - Blog Sr. Cloaca


Paulo Roberto de Almeida - Diplomata