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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Experiências em Educação E.E.S. Prof. Ayres de Moura no Est. de São Paulo

                                                                                                                               Tese de Mestrado  


No início dos anos 1980, em meio ao efervescente contexto político-social nacional, um grupo de professores e alunos da E.E.S.G. Professor Ayres de Moura, localizada na Vila Jaguara, Lapa, zona oeste da capital paulista, iniciou um movimento que culminou no afastamento do diretor e na apropriação daquele espaço pela comunidade escolar, propiciando condições para práticas didático-pedagógicas arrojadas que ocorreram por aproximadamente dez anos, entre 1984 e 1994.
O presente estudo pretende analisar a extensão dessas práticas e seus limites - que subsistem e reclamam para si o direito à memória -, deixando registrado um exemplo alternativo no campo da Educação ocorrido na década de 1980, questionando, dessa forma, o binômio "escola pública/má qualidade". A análise do processo de auto-gestão instaurado naquela escola busca também refletir acerca da participação direta e efetiva nas decisões dentro do espaço escolar, do significado de participação política, democracia e cidadania, assim como nas relações de poder existentes no cotidiano. Especificamente no tocante às questões didático-pedagógicas, procura entender como o currículo real dessa escola foi trabalhado ao longo desses dez anos em que ela foi gerida pela comunidade. Em outras palavras, procura entender a dinâmica existente entre as esferas política e pedagógica. Para tanto, utilizou como fontes entrevistas com ex-professores e ex-alunos, artigos de jornais e documentos de natureza diversa produzidos pela escola. Atualmente, a E.E.S.G. Professor Ayres de Moura não difere da média das escolas públicas da periferia da cidade de São Paulo, pouco se assemelhando ao que foi durante o período referido por essa pesquisa. Nesse sentido, também se buscou compreender as razões que levaram aquela experiência ao seu esgotamento.

Carlos Eduardo Riqueti[i]
carloseriqueti@usp.br

Conto de escola

Até o início da década de 1980, a EESG Prof. Ayres de Moura – localizada na Vila Jaguara, zona oeste da Capital –, não apresentava nenhuma diferença significativa em relação às demais escolas públicas da cidade de São Paulo no tocante à rígida disciplina e à ênfase na transmissão de conteúdos selecionados segundo os critérios individuais de cada professor. O dia a dia da escola era gerido pelos zelosos e autoritários cuidados da assistente de direção que era, no final das contas, a pessoa quem realmente respondia e dava a palavra final.
Depoimentos obtidos durante a elaboração da dissertação de mestrado que originou esse texto[1] mostraram que o compromisso da assistente de direção era inquestionável. Sua prática, entretanto, era pautada no entendimento pessoal acerca do que deveria ser uma boa escola. A EESG Prof. Ayres de Moura tinha um “dono”.
O ingresso paulatino de novos professores a partir de 1978 iniciou um processo cujo resultado é a formação, dentro do corpo docente da escola, de um novo grupo, ou subgrupo. O reconhecimento e a identificação de posturas e práticas – políticas e pedagógicas – fizeram que alguns deles se aproximassem ao mesmo tempo em que outros se afastavam.
O efervescente contexto histórico do momento e também as mudanças ocorridas especificamente do cenário da educação paulista marcaram o cotidiano do Ayres de Moura[2]. Dois fatos são aqui selecionados: a) o afastamento da vice-diretora que, a convite da PMDB, com a eleição de Franco Montoro para governador do estado em 1982, transfere-se para a Secretaria de Esportes e b) a discussão do Documento Preliminar para Reorientação das Atividades da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo[3] que culminou com o primeiro congresso ocorrido na escola.
No sentido de imprimir o teor democrático da gestão peemedebista, a Secretaria de Educação lançou o referido documento, elaborado por José Mário Pires Azanha, então chefe de gabinete do secretário de educação Paulo de Tarso Santos e professor da Faculdade de Educação da USP. Em linhas gerais, o documento, ao tecer um panorama dos problemas pelos quais a educação passava, suscitava uma discussão formal e oficialmente constante do calendário escolar, agendada para o dia 19 de maio de 1983, por meio da Resolução 118 do Diário Oficial, que, fazendo parte do calendário das escolas, deveriam resultar em levantamento de propostas a serem encaminhadas de volta à secretaria. Em outras palavras, a idéia era ouvir a escolas, a partir do professor.

Os alienistas

No Ayres de Moura, as aulas foram paralisadas no dia determinado, para que aquele documento fosse discutido. Naquela reunião, alguns professores, aproveitando a circunstância, lançaram a proposta de um congresso, no qual não apenas professores e direção, mas também alunos e funcionários discutiriam os problemas referentes à educação em geral, e aqueles que o Ayres de Moura vivia de modo específico. A tônica era “a escola que se tinha e a escola que se queria”.
A despeito dos conflitos e divergências, a proposta foi aprovada e, formalmente definida a realização do congresso, restava ainda, a questão de como viabilizá-lo de fato. Boicotes e pressões contrárias foram constantes. Os professores envolvidos com o congresso, entretanto, decidiram sensibilizar os alunos à participação por meio da leitura e discussão de textos, alguns extraídos de artigos de jornais e trechos de livros, outros produzidos pelos próprios professores e alunos, além de cartazes e discussões promovidas pelo grêmio estudantil. Muito da organização do congresso também contou com a participação dos alunos. Nos dias 29 e 30 de junho e 01 de julho de 1983, aconteceu assim, o I Congresso do GEPAM[4], com a participação maciça dos alunos, dos funcionários, e pela maioria dos professores.
Resumidamente, pode-se afirmar que o primeiro dia do congresso consistiu – após um período de aproximadamente um mês de sensibilização –, num levantamento daquilo que os alunos percebiam como problemas, das mais diversas ordens: pedagógicas, administrativas, entre outras. Por organização do Grêmio e de alguns professores, as discussões ocorreram nas salas de aulas. Entretanto, foi garantido que cada grupo fosse composto por alunos do 1º, 2º e 3º anos (do antigo segundo grau). A presença dos professores nas salas foi facultativa.
Nos dois dias subsequentes, as questões levantadas pelos alunos foram sistematizadas e transformadas em pontos para discussão e voto. É importante lembrar que não houve durante o processo de votação nenhum tipo de representação, tampouco de diferenciação entre alunos, professores ou funcionários. Após a discussão de cada item da pauta, o voto direto de cada participante era considerado: na hora da decisão, o que contava era o número de braços levantados.
As deliberações do congresso foram transformadas em um regimento interno que, a partir daquela data e independentemente da oposição da direção, passou a vigorar como base de orientações.
O vácuo de poder deixado com a saída da assistente de direção, a inabilidade e descompromisso da direção da escola e o fraco apoio de uma minoria de professores contrários ao processo que ocorria na escola – tudo isso somado à crescente organização do grupo oposto, reforçado ainda mais após o congresso, acabou por acirrar os ânimos e um clima de conflito aberto tomava conta da escola. Haja vista que o primeiro item – Direção – constante da página 4 do documento resultante do congresso especificava: “a) Encaminhamento do afastamento do diretor da escola junto aos órgãos competentes [proposta aprovada na plenária do período da manhã]; b) Presença constante do diretor na escola procurando maior integração entre direção e alunos e encaminhando soluções para os problemas da escola [proposta aprovada na plenária do período noturno].
Com a deterioração crescente da relação entre a direção e parte do corpo docente, o ano letivo de 1984 inicia-se num clima de caos dentro da escola. Três professores acusados pela direção de liderarem o movimento que ocorria na escola foram suspensos, sob a alegação de manipularem os alunos. Esses, por sua vez, organizaram uma mobilização contra a direção: não entravam em aula, permanecendo na escola, organizando protestos e atos contra o corpo diretivo. A fala de um dos professores entrevistados ilustra bem esse episódio:

...era uma preocupação. Claro, há pessoas preocupadas em não manipular, e outras não estão ligando muito, existem diferenças. Mas entre esse grupo fortemente atuante de professores, havia um sentimento de levar propostas, de discutir e principalmente de ouvir os alunos. Mesmo porque a gente aprendeu que o aluno às vezes sabe mais que a gente. Depois, quando nós fomos suspensos, os alunos trabalharam sozinhos, tinham aprendido. Foram aprendendo-fazendo. Isso foi uma das coisas mais lindas na minha vida, quando eu vi que funcionava: “eu não sou mais necessário nesse sentido, as pessoas estão andando por si.” Mas era tudo, muito pedagógico. Aprendizado. Nós éramos professores de fazer aquilo: de fazer assembléia, de exigir direitos, de argumentar, de reivindicar, de participar de uma forma organizada. Então éramos professor disso também, de cidadania! [...] A gente foi chamado prá depor, cada um num dia. Eles faziam perguntas prá gente se enrolar, que era prá voltar o processo contra nós. Mas aquela reação [dos alunos] a nosso favor e contra o “seu D.” [diretor da escola], deu toda a diferença. A atitude dos alunos deu um baque naquela gente [da Delegacia de Ensino]. Então, eu lembro que a sindicância mudou.

Em maio daquele ano, após investigações ocorridas na escola por meio de uma sindicância solicitada pelos professores à 1ª Delegacia de Ensino, houve o afastamento do diretor e coube ao Conselho de Escola escolher um diretor substituto. Foi apresentada uma chapa de candidatas ao cargo de diretora e assistente de direção, que sendo submetida aos alunos em plebiscito, foi aprovada com 94% dos votos. Mais uma vez, um dos professores que participaram daquele momento comenta em detalhes o processo da eleição do novo corpo diretivo:

Naquela época, todos os professores faziam parte do conselho, não tinha eleição e a escola estava reduzida pela situação. Tinha menos alunos, menos professores, foi um momento, inclusive, em que muitos deixaram a escola. A “A.C.” foi eleita como diretora pelo Conselho de Escola, que era formado por uns trinta e poucos professores, dois alunos votantes e dois observadores. Foram escolhidos alunos representantes da manhã e da noite, nós usamos a lei. Como os alunos tinham pouca representação, nós assumimos essa chapa [Profa. “A.C.” para diretora e Profa. “M.” para assistente]. Várias vezes aconteceu isso, de a gente assumir o que os alunos decidissem. A maioria se comprometia a fazer. Houve referendos no GEPAM. Então, essa chapa, articulada pela maioria dos professores e pela maioria dos alunos, foi referendada e foi prá conselho, como proposta, na verdade. E para que ficasse bem sacramentado, houve um plebiscito na escola. Houve uma votação maciça na chapa, e os únicos que votaram contra, foi uma classe inteira, que haviam combinado, porque não queriam perder a “M.” como professora.

O exemplo acima ilustra como o coletivo do “Ayres de Moura”, por meio de estratégias, conseguia garantir um espaço onde o poder de decisão ficava assegurado a todos aqueles que quisessem dele tomar parte, a despeito das condições dadas e de impedimentos legais. As professoras eleitas, porta-vozes do coletivo da escola que havia se apropriado daquele espaço, propiciaram condições para práticas didático-pedagógicas arrojadas – desde a implantação de salas-ambiente até a participação de alunos com direito a voto nos conselhos de classe, a cada bimestre –, que ocorreram na escola por aproximadamente dez anos.
Procurando fugir de qualquer idealismo, é importante lembrar que a experiência do Ayres de Moura, mesmo no auge da autogestão, não foi perfeita, mas possível. Os depoimentos mostraram que havia inúmeros problemas como qualquer outra escola – seja ela pública ou privada. Mesmo assim, citando alguns exemplos práticos, temas como ecologia, cidadania e conservação do patrimônio público, tão caros aos discursos do momento atual, já eram trabalhados na escola em meados dos anos 1980 e de maneiras bastante diversificadas e alternativas. Se isso pôde acontecer na escola, naquele momento, suas razões estão assentadas nas transformações de cunho político, indissociáveis das de natureza pedagógica. Mesmo considerando os limites e obstáculos, o coletivo do Ayres de Moura soube aproveitar as circunstâncias do momento e transformar a escola, tanto quanto isso fosse possível.

Memorial de “Ayres”...

Atualmente, a escola Ayres de Moura em nada se parece com aquilo que foi entre os anos de 1984 e 1994, aproximadamente. Compreender como a escola pouco a pouco perdeu suas conquistas, ao longo da década de 1990, implica considerar uma série de fatores internos e de contextos mais amplos.
A saída da diretora eleita, por motivo de aposentadoria foi um dado que desestruturou a escola, mencionado na totalidade das entrevistas, sem exceção. Além disso, a estrutura de funcionamento criada pelo coletivo do Ayres de Moura dentro da escola demandava muito do professor e, mediante as inúmeras mudanças ocorridas dentro e fora da escola, tornava-se cada vez mais difícil a sua manutenção. Mesmo assim, o final daquela experiência está longe de ter sido algo “natural”: o crescente abandono da escola pública, a inviabilização do magistério enquanto carreira profissional, a desqualificação crescente dos professores, o recrudescimento dos avanços conquistados a partir da abertura política em meados da década de 1980 são alguns dos aspectos que atestam as ofensivas, a perda, de certa forma, das conquistas, das possibilidades de mudança que por um determinado momento acenaram no horizonte do contexto político-social maior.

Eu acho que é uma época de pós-Collor, sabe? Aí você tem governadores, figuras como o Quércia, o Fleury, um governo ruim atrás do outro. Depois, quando veio o Covas, que era um cara que a gente esperava uma melhoria, o que aconteceu foi fechamento de escolas, atitudes totalmente autoritárias, politicamente. Quer dizer, nunca houve plano prá educação, nunca houve nada sério. Cada um fazia o seu grande plano mirabolante de educação, aquela coisa, você faz CEFAM, você faz Escola-Padrão, quer dizer, custava caro e eram todas, na verdade, atitudes demagógicas.

A grande rotatividade de professores dificultava aos novos ingressantes a absorção da proposta da escola. Além disso, os professores mais antigos, lideranças desde o início do processo, vão deixando a escola, por motivo de aposentadoria ou por falta de perspectivas. Por inúmeras razões, o coletivo da escola passa a ser apenas um grupo de pessoas, sem identidade ou sentimento de pertencimento:

Eu acho que as coisas são feitas por pessoas. Depende muito da qualidade dessas pessoas. [...] Sabe aquela coisa de formação, de caráter, de empenho, de comprometimento? Aquela pessoa que é o cidadão? Ela pode estar em qualquer emprego, [...] mas ela faz as coisas bem feitas. E eu acho que houve pessoas que se empenharam. Depois [ao longo dos anos] também iam entrando pessoas comprometidas, mas se ganhava mal, havia mais possibilidades fora [da escola pública]. Então, muitos jovens [professores] bons – eu lembro de uma série de pessoas boas que foram saindo. Eles tinham consistência, inteligência, boa formação, tudo, mas a escola já não oferecia mais... não havia mais perspectiva enquanto carreira. Eles viam os professores mais antigos – eu mesmo – um professor há tanto tempo e ganhando pouco, levando uma vida... sabe, você não pode exigir que a pessoa queira isso. E aí vão ficando na escola pessoas muito mal preparadas, mal formadas, que não entendiam aquilo tudo, nem o próprio comprometimento da gente. Tinha gente que pensava que nós éramos loucos, outros tinham ciúmes, inveja.

O ingresso de professores qualificados e comprometidos, que entendessem a proposta, conforme já mencionado no depoimento acima, não impediu o esgotamento do projeto. Vários desses professores, inclusive, mencionaram que se desligavam da escola contra a vontade. Quanto ao ingresso de professores mal preparados, intelectual e politicamente, – que ao longo dos anos 1990, passam a compor o grupo dos “novos” dentro da escola –, também entravam em choque com os “velhos”, intensificando ainda mais as dificuldades que a escola enfrentava.
Assim, por meio de um longo processo – e já sem a necessidade de todo o aparato repressivo da ditadura militar –, que adentrou os anos 1990, as inúmeras investidas contra a educação no peculiar processo de redemocratização do país acabaram fazendo com que a E.E.S.G. Prof. Ayres de Moura, que desde o início da década de 1980 havia se tornado uma escola pública de fato, de todos, da comunidade, voltasse a ser, não sem resistências, uma escola “do Estado”, de ninguém.
Ao vencedor, as batatas...



[1] Uma experiência de autogestão de professores e alunos da E.E.S.G. Prof. Ayres de Moura 1984 a 1994. 2008. 91 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.  Trabalho disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05082008-165509/DissertacaoCarlosEduardoRiqueti.pdf

[2] Frente aos limites dados, não será discutida aqui a complexidade do processo que compreendeu o final da ditadura militar do Brasil e a abertura política. Destaca-se apenas o movimento da anistia no final da década de 1970, a reestruturação do movimento sindical dos professores e a entrada, a partir de 1978, de professores efetivos na rede estadual de ensino em caráter de professores efetivos, muitos deles com histórico de militância política que remonta o final da década de 1960.

[3] No cotidiano das escolas, ao longo de toda a rede de ensino, esse documento ficou conhecido simplesmente como “Documento Número 1”.
[4] Nome pelo qual até hoje a escola é conhecida entre os alunos e moradores do bairro, e que faz menção ao seu antigo e primeiro nome, Grupo Escolar Professor Ayres de Moura.


[i] Carlos Eduardo Riqueti é doutorando em História da Educação pela Faculdade de Educação da USP, sob a orientação da Profa. Dra. Cecília Hanna Mate, onde atualmente pesquisa sobre o Colégio de Aplicação da USP.
 
 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

SEDES SAPIENTIAE
Evento Dia 04 de maio das 20:00 às 22:30 
 80 ANOS DA NILDE/ 50 ANOS DO SEV/ 06 GVIVE com coquetel.
TEATRO DO SEDES -


Participantes:
Silvana Mascellani, Cecilia Guarana, Luiz Carlos Marques-Luigy, Irmã Pompea, Antonio Carlos Sarti, Dilu (CNM/CUT), prof. Walter Barrelli, Esmeria Rovai; Alcimar Souza e Lima, Sebastião Neto (IIEP) -
Produção e Execução da GVive

Apresentação Hans Muller.

sábado, 30 de julho de 2011

Exibições dos Vídeos sobre os Vocacionais

GVive Eventos
Fechamos as datas para exibições dos filmes: 
Vocacional, Uma Aventura Humana e Ensino Vocacional
 Dias:
05 de agosto: Sao Caetano na Universidade Municipal de São Caetano do Sul - Ex- unidade

10 de agosto: Escola Municipal Desembargador Amorim Lima(modêdo Escola da Ponte)
21 de agosto: Espaço Teatro Rituais da Alegria - Oswaldo Aranha - Ex - unidade
     Comemoração do aniversário da GVive e 50 anos da criaçao do Serviço de Ensino Vocacional
19 de Setembro: UNESP Rio Claro - Ex-unidade  -  No Bate papo cultural

 Outubro - FEUSP - 50 Anos do SEV/

23 de nov - FAM - Faculdade de AMERICANA - Semana de Educação  - Ex - unidade

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Novo Video sobre o Ensino Vocacional

Ensino Vocacional em 9 minutos.

           Diretor: Camila Teresa da Silva
           Elenco : Documentário
           Roteiro: Camila
           Duração: 7 minutos
           Ano: junho 2011
           Cor : color
           Pais : Brasil 

Camila Teresa da Silva, formada na FAAP,
Jmais tinha ouvido falar das escolas vocacionais até 25 de maio de 2011.
Como trabalho nas aulas de Políticas de Educação na FEUSP, ela se interessou em pesquisar os ginásios vocacionais.
Nos corredores da escola tomou conhecimento da existência de alguns vídeos sobre o tema. -se em pesquisas e em menos de uma semana conseguiu, através de seu belo trabalho o Ensino Vocacional em 9 minutos, realizar uma fantástica síntese sobre os principais itens e técnicas abordadas no Serviço de Ensino Vocacional.
De uma forma simples e dinâmica conseguiu levar e prender a atenção a todos que assistem.
O seu olhar isento de pessoa não ligada aos vocacionais, conseguiu de forma extraordinária sintetizar e chamar a atenção de seu trabalho.
Parece que foi uma paixão a primeira vista em relação ao tema.
Parabéns.
 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Exbições agendadas

Exibições do documentário Vocacional, uma aventura humana.
Data, local e horários.

Dia 10 de agosto na E.M. Amorim Lima - Capital - 19 horas com debate
Dia 21 de agosto no Teatro Rituais da Alegria - O.Aranha - Capital das 15 as 20 hrs com debate e surpresas.
Dia 19 de setembro - Batepapo Cultural sobre o Vocacional em Rio Claro. das 19 horas em diante.

Ontem, visitamos a E.M. Amorim Lima.

Ontem, a GVive foi conhecer a Experiência da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, aqui em São Paulo.
Fomos super bem recebidos por sua Diretora Ana Elisa Siqueira e pelos alunos, em especial a aluna Marcele.
Ana comanda há 16 anos os rumos da escola Desembargador. Ela é dinâmica, super ativa e aberta a inovações à frente de um exército de Brancaleone que dá conta do sucesso alcançado. 
Em conversa descontraída deu para perceber que nossos caminhos se cruzam e caminham paralelamente.
Descobrimos também um ponto em comum -  a Escola Mutirão e Ana Maria Smith Pimentel, também ex professora do 2º.ciclo do Vocacional Oswaldo Aranha.

Ainda estamos matutando sobre todas as novidades apreciadas ontem no Amorim, muito positivas.

Assim como o Vocacional, a experiência da Escola Municipal do Amorim, aqui na capital, traz soluções interessantes, positivas e possiveis para os rumos da educação neste pais.

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Ambas já foram alvo de reportagem na Folha Sinapse
http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u67.shtml
27/08/2002 - Vocacional: Por que os bons tempos não voltam?
http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u28.shtml
Aprendi a viver com as divervisividades
e
Perfil: Diretora de uma escola sem parede
http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u908.shtml

Percebemos muitos pontos em comum entre as duas experiências:
No vocacional as classes eram formada por 30 alunos. Quando havia aulas práticas por exemplo, artes industriais e artes plasticas ou educação musical e economia documestica, a classe de 30 se divida classes em 15/15 alunos.
"No Amorim,  ficam 25 alunos na sala de aula. "Isso elimina um dos problemas crônicos da escola pública: aulas vagas devido a professores que faltam. Mesmo com dois ausentes, um dá conta de uma sala com 25 pessoas", diz Ana (Folha Sinapse)

Em ambas constatou-se o clima de liberdade dos alunos e a cooperação.
A participação dos pais e da comunidade em ambas tambem é um fator muito relevante.

A experiência dos Vocacionais e do Amorim Lima, bastante positivas e interessantes, causam a principio algum impacto nas pessoas, pois fogem do lugar comum e da acomodação das escolas tradicionais.

A revolução praticada em ambas, atrairam muitos admiradores como tambem, pessoas contrárias a qualquer tipo de mudança na escola tradicional e muito menos se falar em revolução no ensino.

A GVive e a Escola Amorim pretendem conversar a respeito de ações conjuntas e reuniões com outros educadores sobre os rumos da educação como um todo.

Em recente reunião de educadores no MEC, em Brasilia,  percebemos a seriedade e vontade a procura de novos rumos para a educação sobre o comando da Secretaria de Educação Básica do MEC, Pilar Lacerda e tambem de Jaqueline Moll .

Além do vocacional e Amorim, conhecemos na reunião do MEC diversas experiências que acontecem nos quatro cantos do pais, sem que a midia em geral fale a respeito.
Diversas experiências acontecendo em Rio Branco, no Acre, Florianopolis, Rio de Janeiro, Palmas, no Tocantins e outras.

Acreditamos que a experiência da metologia e práticas usadas no vocacional e os métodos usados no Amorim, podem colaborar para que se encontre um caminho comum..

GVive.  

domingo, 3 de julho de 2011

Participações da GVive em Eventos em prol da Educação Pública, Gratuita e de Qualidade.

Participações da GVive em prol da Educação Pública, Gratuita e de Qualidade:

2005:
25 de outubro - Americana  - Unisal - 8/12 horas
Seminário de Educação da Unisal - Protagonismos - Ary M. Jacobucci
GVive - Shigueo Watanabe, Paulo Angelo Martins, Paulo Ricardo Simon e Luigy

25 de outubro - São Paulo - Livraria Cortez
Lançamento do Livro: Ensino Vocacional uma pedagogia atual - Esmeria Rovai

Criação de um site como endereço na web: http://www.gvive.org/ e http://www.vocacional.org.br/
2006:
Lançamento do DVD 7 vidas eu tivesse de Jose Mauricio de Oliveira produzido pela turma de 1963.

2007:
Promoveu o I Seminário GVive de Educação- 23/24 de outubro - Itaú Cultural :
Educação: Atualidade e Ginásios Vocacionais.

2009:
Mostra de videos sobre o Vocacional em Barretos -  Assoc. Com. e Ind. de  Barretos - fevereiro.

Exibiçao do Filme o Segredo de Educar e debate no Instituto Cervantes - maio -

Participação no III Congresso Regional de Educação em Barretos  - 15 de julho
com os professores: Expedito de Oliveira, Angelo Schoenacker, Olga Bechara e Esmeria Rovai

Mostra de Videos sobre o Vocacional em São Paulo - 06 de agosto - SESC AV. PAULISTA

Mostra de Videos sobre o Vocacional em Batatais - 11 de novembro - E.E. Candido Portinari

Promoveu o II Seminário GVive de Educação 25/26 de novembro de- SESC AV. PAULISTA:
O Ensino Vocacional e a Escola Pública: Encontro com o Passado, Pensando o Futuro

Mostra de video sobre o Vocacional em Rio Claro 12 de dezembro

Abraço ao Chanceler Raul  Fernandes - Rio Claro 12/12/2009 - evento de 40 anos sobre a invasão aos vocacionais  em 12 de dezembro de 1969. Evento que promoveu o abraço no entorno da escola.

Discussão de projeto experimental de educação da GVive com professores do vocacional.

 2010:
Reedição de dois livretos sobre o Serviço de Ensino Vocacional.

Participou da Edição do Livro da tese de Maria Nilde Mascellani parceria com o IIEP e CMEFEUSP.

Debates sobre projeto de educação com professores do vocacional e a gvive.

2011:
Documentário Vocacional uma aventura humana de Toni Venturi  - 3 abril
Festival  é tudo verdade.


FOEI - FORUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA http://www.foei.com.br/
IV Encontro de Educadores de Educação Inclusiva04 de maio das 8 às 12 -
Exibição do filme e debate. Esmeria Rovai e equipe da GVive


Sedes Sapientiae – PUC  Dia 04 de maio das 20:00 às 22:30 
COMEMORAÇÃO 80 ANOS DA NILDE/ 50 ANOS DO SEV/ 06 GVIVE e coquetel.
TEATRO DO SEDES - GVive -Palestrantes: Silvana Mascellani, Cecilia Guarana, Luigy, Irmã Pompea, Antonio Carlos Sarti, Dilu (CNM/CUT), Walter Barrelli, Esmeria Rovai; Alcimar Souza e Lima, Sebastião Neto (IIEP) - Apresentação Hans Muller.


MEC - Brasília -  09 de maio
Exibição do Documentário Vocacional e debate na Reunião Técnica do MEC: Construção de Recomendações para uma Política Curricular da Educação Básica de 0 a 17 anos. Angelo Schoenacker/Luigy 

Participação na Oficina da Escola Aberta de Politicas Públicas de Educação e Trabalho - Angelo Schoenacker/Luigy 

Junho
Instituto de Estudos Avançados da USP  - http://www.iea.usp.br/ - 27 de junho
“DESAFIOS PARA A ERRADICAÇÃO DA POBREZA: A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO”  15:20h – 16:40h - SESSÃO DE CINEMA
Projeção do filme VOCACIONAL: UMA EXPERIÊNCIA HUMANA e debate.
Olga Bechara e Esmeria Rovai.