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GVive - Associação de Ex-alunos dos Vocacionais 2009
MOSTRA DE VÍDEOS 10/11/2009 CMFEUSP
Escolas Experimentais no Estado de São Paulo novembro de 2009 CMFEUSP
Escolas Experimentais no Estado de São Paulo novembro de 2009 CMFEUSP
A Educação no Estado de São Paulo Classes, Escolas Experimentais e
os Ginásios Vocacionais
Pós guerra:
O período de 1946 ao princípio do ano de 1964, talvez tenha sido o mais fértil da história da educação brasileira. Neste período atuaram educadores que deixaram seus nomes na história da educação por suas realizações.
•Neste período atuaram educadores do porte de Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Carneiro Leão, Armando Hildebrand, Paschoal Leme, Paulo Freire, Maria Nilde Mascellani, Lauro de Oliveira Lima, Durmeval Trigueiro, entre outros.
•A década de 50 se caracterizou por intenso debate na área educacional - falava-se em educação moderna, em educação nova, etc.
•Anos 50, no Estado de São Paulo, equipes de professores enviaram ao Ministério seus projetos, os quais, depois de aprovados, puderam ser instalados
•Desta forma, tivemos as Classes Experimentais na rede escolar pública e particular
A iniciativa das Classes Experimentais foi do Dr. Gildásio Amado, Diretor do Ensino Secundário do Ministério da Educação. Na década de 50 foi aprovada pelo Ministério da Educação uma portaria autorizando escolas secundarias e institutos de educação a implantar o que foi chamado de classes experimentais
Classes e Escolas Experimentais no Estado de São Paulo:
•Classe Experimental de Socorro
•Escola Experimental da Lapa (Capital)
•Escola de Aplicação da USP (Capital)
•I.E. Macedo Soares (Capital)
•I.E. Alberto Comnte (Capital)
•I.E. de Jundiaí - Jundiaí
•I.E. Carlos Gomes - Campinas
•S.E.V. Serviço de Ensino Vocacional - Ginásios Vocacionais:
•S.E.V. Serviço de Ensino Vocacional - Ginásios Vocacionais:
–GEVA João XXIII - Americana,
–GV Candido Portinari - Batatais,
–GV Embaixador Macedo Soares - Barretos,
–GV Chanceler Raul Fernandes - Rio Claro,
–GV Oswaldo Aranha - Capital
GV Vila Santa Maria - São Caetano do Sul.
GV Vila Santa Maria - São Caetano do Sul.
INTRODUÇAO
A década dos anos 60 foi caracterizada por um “clima pedagógico” de grande efervescência no país. No início e no final dessa década situaram-se duas grandes reestruturações no sistema de educação escolarizada – a Lei 4024, de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. e a Lei 5692, de 1971, que dá nova orientação ao ensino de primeiro e de segundo graus. Nesse interregno, surgem no ensino oficial as chamadas “escolas experimentais, pois, anteriormente, existiam apenas as “classes experimentais” instaladas em escolas da rede comum. O início da extinção oficial desses estabelecimentos deu-se a partir de meados de 1970.
Essas escolas constituíram projetos de renovação educacional, destinados a aplicar princípios psico-pedagógicos cientificamente atualizados e orientações filosóficas compatíveis com o momento histórico em que tiveram existência. O caráter de “projeto educacional renovador” é adequado para caracterizar essas escolas, dada a busca de contínuo auto-aperfeiçoamento, condizente com os objetivos que se propunham atingir, entre os quais salientou-se o de vanguarda renovadora do nível educacional em que se situavam.(Wilson de Faria -Sev)
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As Classes Experimentais de Socorro - Instituto de Educação Narciso Pieroni -1958-1963
Estudo do meio com significado -
visita a indústrias, escolas e casas realizando pesquisas
1957 - Encontram-se, por acaso, três pessoas ligadas a educação trabalhando no Instituto de Educação Narciso Pieroni: Dra Lygia Furquim Sim, Olga Bechara e Maria Nilde Mascellani
Metodologia usada em Socorro:
–Trabalho em equipe com o uso de sociograma •Estudo do meio com significado -
visita a indústrias, escolas e casas realizando pesquisas
1957 - Encontram-se, por acaso, três pessoas ligadas a educação trabalhando no Instituto de Educação Narciso Pieroni: Dra Lygia Furquim Sim, Olga Bechara e Maria Nilde Mascellani
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Pesquisa: Maria Claudia do Nascimento, Fotos do SEV e do P.M. de Socorro.
Escola Experimental da Lapa Grupo Escolar e Ginásio Experimental-Dr. Edmundo de Carvalho(1957/1988)
Histórico:
1958 - "Plano para a Organização das Classes Experimentais", desenvolvido em nove estabelecimentos da Capital e do interior.
1961 - Sob nova direção, ganha novo impulso - a hipótese fundamental do trabalho nela realizado foi o da "CONTINUIDADE DO PROCESSO EDUCATIVO"
1963 - O Grupo Escolar Experimental passou a chamar-se Grupo Escolar Experimental "Dr. Edmundo de Carvalho", numa justa homenagem ao idealizador da Escola ao Ar Livre "D. Pedro I"
A Escola Experimental da Lapa alcançou dimensão nacional e internacional, tendo sido visitada e conhecido seu processo pedagógico por renomadas Universidades do Brasil (PUC/SP, USP, UNESP, São Judas Tadeu) e do exterior (França e Suécia)
Escola de Aplicação da USP 1959-2009
Escola de Aplicação da USPColégio de Aplicação Professor Fidelino Figueiredo 1959-2009
•1959 - Criação da Escola de Aplicação da USP. Antes pertencia ao Centro Regional de Pesquisas Educacionais "Prof. Queiroz Filho", do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP) do Ministério da Educação e Cultura (MEC)
•1963 - Introdução da linha renovada: adotados métodos ativos tais como, estudo do meio, estudo dirigido e outros
Instituto de Educação Embaixador Macedo Soares (atual EE Antonio Prado
•1903 - Criado o Grupo Escolar da Barra Funda, sob a direção do Sr. Antonio Emílio de Souza Penna
•1910 - Desdobramento do horário de aulas em dois períodos: das 8h às 12h para os meninos, e das 12h30 às 16h30 para as meninas
•1911 - Passou a funcionar, em prédio construído especialmente para abrigá-lo, na Rua Vitorino Carmilo, 681, no bairro da Barra Funda, distrito de Santa Cecília
•1932 - Passou a se chamar Grupo Escolar Conselheiro Antonio Prado
•1952 - O prédio passou a abrigar também, em uma de suas alas, o Ginásio Estadual da Barra Funda, que, posteriormente passou a se chamar Ginásio Estadual Professor Macedo Soares
•Com a Assinatura do decreto sobre as escolas experimentais, o Instituto Educação Macedo Soares, fez parte das escolas experimentais da capital junto com o Instituto de Educação Alberto Comte
1976 - Com a reorganização da rede oficial, o conjunto que compreendia o Grupo Escolar Conselheiro Antonio Prado e o Ginásio Estadual Professor Macedo Soares passou a chamar-se Escola Estadual de Primeiro e Segundo Grau Conselheiro Antonio Prado
Instituto de Educação Alberto Comte - 1960 (atual IEEPAC)
Instituto de Educação Alberto Comte - 1960 (atual IEEPAC)
O Instituto era um dos mais renomados colégios públicos da cidade de São Paulo e fez parte das escolas experimentais da Capital
•1951 - Luis Contier realiza curso na França (Classes Nouvelles) e é o primeiro a aplicar a metodologia no Brasil no Instituto Alberto Comte
•1956 - Luis Contier Professor primário e Diretor do Instituto de Educação Alberto Comte - tenta implantar classes experimentais já nessa época
•1958 - Luis Contier assume um cargo no Departamento de Educação e se lançam as bases para as classes experimentais
Instituto de Educação Experimental de Jundiaí (1960 – 1980) (atual EE. ”Bispo Couto) Dom Gabriel Paulino Bueno
•1947 - A escola passou a ter 2°. Ciclo e teve seu nome alterado para Colégio Estadual e Escola Normal de Jundiaí
•1953 - Nova alteração e passa a se denominar “Instituto de Educação de Jundiaí
•1960 - Implantação de setes classes experimentais do ginásio e colegial e em 07/04/64 foi estendido a toda escola
•1965 - Passou a denominar-se “Instituto de Educação Experimental de Jundiaì, trazendo autonomia no desenvolvimento da pesquisa e do trabalho pedagógico; a Escola passa a ter autonomia para selecionar professores, organizar currículo, reuniões e critérios de avaliação, ficando subordinada diretamente ao Conselho Estadual de Educação
•1971 - Aprovação da reforma de Ensino e a Escola teve que reformular e adequar seus currículos
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1903 - Criação da Escola Estadual “Carlos Gomes” como Escola Complementar de Campinas e permaneceu com esse nome até 1911
1903 - Criação da Escola Estadual “Carlos Gomes” como Escola Complementar de Campinas e permaneceu com esse nome até 1911
Instituto de Educação Estadual Carlos Gomes Campinas 1960 - 1976
•1942 - Passou a chamar-se Escola Normal e Ginásio Estadual Carlos Gomes
•1951 - Teve seu nome mudado para Instituto de Educação “Carlos Gomes”, posteriormente Instituto de Educação Estadual “Carlos Gomes”
•1998 - Última alteração até o momento, Escola Estadual “Carlos Gomes”
S.E.V. Serviço de Ensino Vocacional 1961/69
1961 - Os ginásios vocacionais foram instalados de forma autônoma e subordinados ao Serviço de Ensino Vocacional que surgia como terceira via entre as alternativas de sistema de ensino no Estado de São Paulo.
12/12/1969 - Extinção dos Ginásios Vocacionais
•Exposição deste módulo: Criação e Edição Luigy •Formatação: Imma
As Classes Experimentais estavam no terceiro ano de funcionamento quando o Secretário da Educação do Estado de São Paulo, Dr. Luciano Vasconcellos de Carvalho, visitou Socorro.
Com base em tudo o que constatara e com o firme objetivo de renovar a educação em São Paulo Dr .Luciano chamou Maria Nilde Mascellani a São Paulo para uma primeira conversa.
1961 - Os ginásios vocacionais foram instalados de forma autônoma e subordinados ao Serviço de Ensino Vocacional que surgia como terceira via entre as alternativas de sistema de ensino no Estado de São Paulo.
•1962 - São instaladas três unidades do ginásio vocacional: uma na capital, uma em Americana e outra em Batatais (todas em período integral)
•1963 – Instalação de Rio Claro e Barretos. Nesse ano estavam previstas novas unidades: Jundiaí, São Sebastião, São Carlos, Sorocaba, Campinas, Bauru, São Jose do Rio Preto, Presidente Prudente, Marilia e São Bernardo (10)
•1965 - Havia em tramitação 158 projetos de lei para criação de ginásios vocacionais. Para conter a onda política foi necessário criar um dispositivo que regulamentasse a situação.
1967 - Teve inicio o funcionamento dos cursos noturnos e do segundo ciclo no Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha (SP). Alunos do curso noturno solicitaram a abertura de cursos semelhantes para seus familiares. Abertas as inscrições, 1.200 candidatos apareceram. Foi criado rapidamente um curso para atender essas pessoas
1968 - Instalou-se o ginásio vocacional de São Caetano do Sul, em regime de meio período diurno (a sexta unidade)
- Começou a funcional o ginasio vocacional noturno
- Começou tambem o 2o. ciclo - colegial em São Paulo - O.Aranha
- Começou a funcional o ginasio vocacional noturno
- Começou tambem o 2o. ciclo - colegial em São Paulo - O.Aranha
•Pesquisa de campo:
- Maria Claudia do Nascimento, ex- aluna da 2ª turma (1959) das Classes Experimentais de Socorro
- Maria Claudia do Nascimento, ex- aluna da 2ª turma (1959) das Classes Experimentais de Socorro
- Luigy (Luiz Carlos Marques), ex- aluno da 2ª turma (1963) do Ginásio Vocacional Oswaldo Aranha - Capital
•Visitas e consultas in loco: -
Claudia: Cidade de Socorro, I.E.Macedo Soares e arquivos do estado
Claudia: Cidade de Socorro, I.E.Macedo Soares e arquivos do estado
Luigy: Jundiaí, IE. Alberto Comte e Ginásios Vocacionais nas 6 unidades.
•Apoio do Centro de Memória da Educação da USP:
Carmen Sylvia Vidigal de Moraes, Iomar Zaia e Ma. Cristina Moreira da Silva.
Carmen Sylvia Vidigal de Moraes, Iomar Zaia e Ma. Cristina Moreira da Silva.
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